Trilhas em Niterói e Região

Pensando em fazer uma trilha em Niterói?

Nossa Equipe de Guias de Trilhas levará você para conhecer as mais belas trilhas e travessias da região.

Para você se situar melhor, em relação à trilha que deseja fazer, é bom saber que a maioria das trilhas do Brasil são hoje classificadas, considerando-se 3 (três) critérios:

Nível da caminhada – critério que considera somente o deslocamento a pé, em relação à extensão da trilha:

Nível de dificuldade – critério que considera o desnível de elevação da trilha; e

Grau técnico – critério que considera obstáculos transponíveis (árvores caídas, transposição de córregos e rios, etc), escalada sem uso de equipamento, escalada com uso de equipamentos e travessias de cavernas. 

Com isso, elas recebem a classificação seguindo as tabelas abaixo:

Caminhada Dificuldade

L (Leve)

1 (Fácil)

M (Moderada)

2 (Moderada)

P (Pesada)

3 (Difícil)

EP (Extra pesada)

4 (Extrema)

Grau Técnico

Obstáculos

G1

Escalada sem equipamentos

G2

Escalada com equipamentos

G3

Cavernas

G4

Desta forma, fica mais fácil você conhecer as características da trilha que deseja realizar. Apresentamos a seguir, as trilhas mais frequentadas de Niterói e Região. Escolha a sua e venha com a gente.

TRAVESSIA TUPINAMBÁ

A Travessia Tupinambá é a maior trilha de Niterói. Ela está localizada no Parque da Cidade de Niterói, situado no bairro de São Francisco. O parque foi cenário de pesquisa científica realizada pelo naturalista inglês Charles Darwin, no ano de 1832, durante a sua  passagem pelo Brasil, tendo a flora e a fauna do parque contribuído para a formulação da Teoria da Evolução das Espécies. 

A Travessia Tupinambá liga o Parque da Cidade de Niterói à praia de Piratininga. Os seus principais pontos de atração, além da caminhada ecológica, são os mirantes da Pedra Quebrada, da Tapera e as maravilhosas vistas da praia de Piratininga, da região de Itacoatiara, da Baía da Guanabara  e da Cidade do Rio de Janeiro.

O acesso para a trilha é feito pelo Parque da Cidade de Niterói. Ela começa nas rampas de voo livre, indicado por uma seta. Existem muitas outras trilhas derivantes da Tupinambá, que começam nas diversas bifurcações. As maiores atrações da trilha são o mirante da Tapera e da Pedra Quebrada, de onde se apreciam belas paisagens.

Duração – De 3 a 4 horas (ida e volta)

Classificação – M1

TRILHA DO COSTÃO DE ITACOATIARA

A Trilha do Costão de Itacoatiara, também conhecido como Morro do Tucum, fica no Parque Estadual da Serra da Tiririca (PESeT). O parque também foi cenário da pesquisa científica de Charles Darwin para a formulação da Teoria da Evolução das Espécies. 

Ela é a trilha mais frequentada desse parque, devido a impressionante paisagem vista do cume e também pelas suas características de facilidade de deslocamento.

O acesso para a trilha é feito pela sede do parque, e é lá que a trilha também se inicia. Na sede é feito o controle de visitantes, que não podem ultrapassar 200 por vez, devido às normas de preservação do parque.

A trilha segue pela mata e depois incide uma longa subida íngreme pela rocha, porém bem moderada. Não é necessário nenhum uso de equipamento para vencer a rocha, apenas não é recomendado o uso de chinelos ou sandálias. Ao final, desfrute da bela paisagem da Praia de Itacoatiara de da Serra da Tiririca.

Duração – De 2 a 3 horas (ida e volta)

Classificação – M1

TRILHA DA ENSEADA DO BANANAL

A Trilha da Enseada do Bananal é também uma trilha muito frequentada no PESeT. A grande atração dessa trilha está no final dela, que é uma magnífica enseada, que na maré baixa forma uma bela piscina natural.

O acesso para a trilha é também pela sede do parque na praia de Itacoatiara. A trilha segue o mesmo caminho da Trilha do Costão de Itacoatiara, até a bifurcação aonde aquela trilha sobe as pedras, sendo que a trilha da Enseada do Bananal segue em frente até a enseada.

A Enseada do Bananal também é muito procurada pelos praticantes de rapel, devido aos vários e enormes blocos de pedras existentes na enseada. (ver Rapel

Duração – De 2 a 3 horas (ida e volta)

Classificação – L1

TRILHA DO ALTO MOURÃO

O Alto Mourão, também conhecido como Pedra do Elefante, está também situado no PESeT e é a montanha mais alta do parque, com seus 412 metros de altitude.

A Trilha do alto Mourão leva o visitante até o cume daquela montanha, aonde ele terá a melhor vista panorâmica da Serra da Tiririca.

Ela é a trilha mais íngreme do parque mas nem por isso tão difícil. Ela começa leve, varia para moderada e tem um pequeno e fácil trecho de escalaminhada (escalada em trepa-pedras no menor nível).

O acesso a trilha se dá pela estrada que liga Itacoatiara a Itaipuaçu, próximo ao Mirante de Itaipuaçu. O início da trilha está junto à uma placa do parque.

Na “nuca” da Pedra do Elefante, podemos ver a Região Oceânica de Niterói. Na “testa”, vemos a praia de Itaipuaçu, as lagoas e as Ilhas de Marica.

Duração – De 3 a 4 horas (ida e volta)

Classificação – M2

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