Trilhas e Travessias na Floresta da Tijuca e Zona Norte

Pensando em fazer uma trilha no Rio de Janeiro?

Nossa Equipe de Guias de Trilhas levará você para conhecer as mais belas trilhas e travessias do nosso estado.

Para você se situar melhor, em relação à trilha que deseja fazer, é bom saber que a maioria das trilhas do Brasil são hoje classificadas, considerando-se 3 (três) critérios:

Nível da caminhada – critério que considera somente o deslocamento a pé, em relação à extensão da trilha:

Nível de dificuldade – critério que considera o desnível de elevação da trilha; e

Grau técnico – critério que considera obstáculos transponíveis (árvores caídas, transposição de córregos e rios, etc), escalada sem uso de equipamento, escalada com uso de equipamentos e travessias de cavernas. 

Com isso, elas recebem a classificação seguindo as tabelas abaixo:

Caminhada Dificuldade

L (Leve)

1 (Fácil)

M (Moderada)

2 (Moderada)

P (Pesada)

3 (Difícil)

EP (Extra pesada)

4 (Extrema)

Grau Técnico

Obstáculos

G1

Escalada sem equipamentos

G2

Escalada com equipamentos

G3

Cavernas

G4

Desta forma, fica mais fácil você conhecer as características da trilha que deseja realizar.

Apresentamos a seguir, as trilhas mais frequentadas da Floresta da Tijuca e da Zona Norte do Rio de Janeiro. Escolha a sua e venha com a gente.

TRILHA DO PICO DA TIJUCA

A Trilha do Pico da Tijuca é a trilha mais frequentada da Floresta da Tijuca e a única para se atingir o topo daquela que é a segunda montanha mais alta da cidade do Rio de Janeiro, com seus 1.021 metros.

O seu acesso se dá a partir da praça Afonso Vizeu, também conhecida como “Pracinha do Alto da Tijuca”. De lá, se segue a pé ou de carro, pela estrada do PNT, a partir do portão principal do parque, até o Largo do Bom Retiro, localizado a 685 metros de altitude, de onde a trilha inicia.

Ela começa bem atrás da guarita do parque e segue por uma inclinação suave mas por caminho em zigue-zague, até o colo entre o pico da Tijuca e o Bico do Papagaio. Neste ponto, há uma bifurcação, aonde a esquerda leva para o Bico do Papagaio, e a direita, para o Pico da Tijuca. Continuando a trilha, o caminho à frente volta a ser em zigue-zague, mas agora com uma subida moderada, até o trecho aonde nos deparamos com a  imensa formação rochosa do pico. A partir daí,  sobe-se pela rocha, por uma imensa escadaria de 117 degraus, aberta por ordem do presidente Epitácio Pessoa, no ano de 1920, para receber o Rei Alberto I da Bélgica, que visitaria o pico. As correntes instaladas desde essa época ainda estão lá. Ao final da escadaria, se chega ao topo e se desfruta de uma das mais belas vista de 360 graus da  cidade do Rio de Janeiro.

Duração – De 4 a 5 horas (ida e volta)

Classificação – M2-G2

TRILHA DO BICO DO PAPAGAIO

A Trilha do Bico do Papagaio  é segunda a trilha mais frequentada da Floresta da Tijuca, montanha de 987 metros de altitude, que é muito usada para a prática de rapel.

O seu acesso é o mesmo da trilha do Pico da Tijuca e a trilha inicia na bifurcação já citada daquela mesma trilha. A trilha segue para a esquerda na bifurcação, até encontrar uma nova bifurcação. Para a esquerda se vai para o Morro do Archer e para o Morro da Cocanha. Para a direita, se segue para o Bico do Papagaio. A partir desse ponto a trilha fica bastante íngreme com vários pontos de escalaminhada (escalada fácil, sem auxilio de equipamentos de segurança) e trepa-pedras. Ao final desse trecho, se atinge o cume.

Duração –  De 2 a 3 horas (ida e volta)

Classificação – M2-G2

TRILHA DO TIJUCA MIRIM

A Trilha do Tijuca Mirim  é também outra trilha muito frequentada da Floresta da Tijuca, principalmente por que vai ao Pico da Tijuca, pois o eles ficam um de frente para o outro e a poucos metros.  

O seu acesso é o mesmo da trilha do Pico da Tijuca e a trilha inicia numa bifurcação da trilha do Pico da Tijuca, existente antes do acesso a escadaria daquele pico, indo para a esquerda. A trilha segue leve por algumas centenas de metros até atingir facilmente o seu cume de 917 metros de altitude, de onde se tem uma bela vista dos bairros da Zona Norte da cidade.

Duração – aproximadamente 3 hora (ida e volta)

Classificação – M1-G1

TRILHA DAS GRUTAS DO ARCHER E DOS MORCEGOS

A Trilha das Grutas é uma trilha muito frequentada, principalmente pelos amantes de grutas. As Grutas do Archer e a dos Morcegos são as principais atrações do chamado Circuito das Grutas da Floresta da Tijuca. A trilha é leve e a no Largo do Bom Retiro, a esquerda da guarita do parque..

Duração – Cerca de 2 horas (ida e volta)

Classificação – L1-G1

TRILHA DA CACHOEIRA DAS ALMAS

A Trilha da Cachoeira das Almas é uma trilha muito frequentada, principalmente pelos amantes de cachoeiras.

O seu acesso também através da entrada principal do PNT, tendo que o visitante ir a pé ou de carro, pela estrada do PNT, até o Centro de Visitantes, e de lá sair por uma trilha por de trás daquele centro, até achar a cachoeira.

Duração – Cerca de 2 horas (ida e volta)

Classificação – L1-G1

TRILHA DA PEDRA DO GRAJAÚ

Também conhecida como Pico do Papagaio, Pedra do Andaraí e Pico dos Perdidos, a Pedra do Grajaú, com seus 444 metros da altitude, é a montanha que possui a silueta mais marcante da Zona Norte do Rio de Janeiro. Ela está situada na Reserva Estadual do Grajaú, aonde existe um parque, muito frequentado por famílias nos finais de semana. A Pedra do Grajaú permite o acesso ao seu cume, por meio de caminhada através de duas trilhas e por uma passagem que se usa técnicas de escalada, aonde é recomendado o uso de equipamentos de segurança.

        O aceso a trilha principal se dá pela sede da reserva. Subindo inicialmente por um caminho moderado, variando para íngreme no final, chega-se ao colo da Pedra do Grajaú. Seguindo, se chega ao dorso da pedra, até uma parede de pedras amontoadas, que é chamada de “Carrasqueirinha”. Nesse ponto, é recomendado o uso de equipamentos de escalada para realizar a transposição. Em seguida, é só caminhar pela pedra e chegar ao cume, para desfrutar de uma impressionante vista da Zona Norte, Baía da Guanabara, Baixada Fluminense e até da Serra dos Órgãos, se o dia estiver limpo.

        A trilha secundária se inicia no final da Rua Mirianópolis, no Grajaú, aonde existe um portão em um muro branco. A trilha passa pela Cachoeira do Perdido e segue da mesma forma, um caminho moderado, variando para íngreme no final, aonde encontra a trilha principal, no colo da Pedra do Grajaú. A partir daí, segue para o cume, pelo mesmo caminha da trilha principal.

        É recomendado subir a trilha com guias, para ser feita a transposição da Carrasqueirinha com total segurança.

Duração – Cerca de 3 horas (ida e volta)

Classificação – M2-G3

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